Linn da Quebrada e Carmo Dalla Vecchia são MCs da cerimônia de premiação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo

A cerimônia do 22o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+ será transmitida ao vivo, com acessibilidade, pelo Youtube a partir das 18:30 com cobertura de red carpet, direto do MASP

A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) revela os detalhes do aguardado 22o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+. A cerimônia de premiação, que está marcada para o próximo dia 02 de dezembro, no Museu de Arte de São Paulo (MASP), terá no comando a cantora e atriz Linn da Quebrada e o ator Carmo Dalla Vecchia.

O evento promete ser uma celebração marcante da diversidade, repleta de homenagens, performances e momentos inesquecíveis, além de muita energia, empoderamento e representatividade. A recepção terá início às 18:30, com cobertura de red carpet transmitida ao vivo pelo canal oficial da Parada no YouTube (youtube.com/paradasp) e pelo Instagram @paradasp. São 42 finalistas entre as 11 categorias do prêmio, que continua com a votação popular aberta até a meia noite do dia 30 de novembro no site: premio.paradasp.org.br.

Os nomes de quem levarão os troféus serão revelados apenas na cerimônia de premiação. “Este é um evento que celebra a diversidade e reconhece os esforços incansáveis daqueles que têm contribuído para a promoção de uma sociedade mais inclusiva”, afirma a presidente da APOLGBT-SP, Cláudia Regina Garcia. “Por isso, é importante a participação popular nessas escolhas”, complementa.

Este ano, a premiação também celebra a história da Parada do Orgulho LGBT+ São Paulo com a exibição de depoimentos de pessoas que estiveram presentes na primeira parada, em 1997. “São falas que fazem parte da memória do movimento social de luta pelos direitos das pessoas LGBT+, que tornou a Parada nesse grande evento transformador”, diz o diretor da associação e da premiação, Luiz De França. “Além disso, será possível passear pela história do movimento vendo os 27 cartazes da parada, que estarão expostos na parte externa do MASP, além de um momento especial que reservamos na cerimônia”, adianta. O evento também terá intérpretes de libras, legenda em tempo real e audiodescrição ao vivo.

Atrações artísticas

O palco do 22o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+ será iluminado por talentos extraordinários, incluindo pelo cantor Edson Cordeiro, pelas cantoras Ella, Bia Ferreira, Amanda Lyra e pelo trio As Bee, que cativarão o público com performances emocionantes e inspiradoras. O lounge será animado pelos renomados DJs Lorenzo, Luana e Tico Malagueta garantindo uma atmosfera vibrante antes e depois da cerimônia no MASP.

As categorias premiadas

As categorias a serem premiadas são Artes Cênicas, Audiovisual, Campanha Publicitária, Digital Influencer, Empresa, Esportes, Imprensa, Literatura, Personalidade Aliada, Música e Tema do Ano. Os vencedores serão revelados durante a cerimônia, mantendo o suspense até o último momento.

Linn da Quebrada

Crédito: Gabriel Renné

Linn da Quebrada despontou em 2016, com sua primeira faixa lançada “Enviadescer”. De lá para cá, a cantora e compositora desenvolveu seu processo criativo musical em diferentes etapas, explorando seu corpo através da palavra, dela criando som e fazendo barulho. Em 2017, lançou o disco Pajubá que catapultou a artista para diferentes palcos do Brasil e mundo afora. Porém, ganhou projeção nacional em 2022, quando participou do reality BBB, da TV Globo, como a primeira travesti da história do programa. Atualmente, percorre o país com sua turnê Trava Línguas.

Carmo Dalla Vecchia

Crédito: Vinicius Mochizuki

Conhecido pelas novelas, o ator Carmo Dalla Vecchia tem encampado a causa LGBT+ nas suas redes sociais. Recentemente, comemorou mais de 1 milhão de seguidores de seus conteúdos que, com humor, leveza e inteligência, trata de temas sensíveis e cumpre uma importante função de informar e desconstruir preconceitos. Dois anos após se assumir publicamente gay, Carmo se reinventou como ator, como homem, pai do pequeno Pedro de 4 anos, e marido de João Emanuel Carneiro, com quem é casado há 18 anos.

Edson Cordeiro

Crédito: Credits Edu Gomes

Sua voz e seu alcance vocal são a assinatura de Edson Cordeiro, que lançou recentemente o single Tango do Cordeiro, composto por Zeca Baleiro e fará parte do seu 14o álbum. Vivendo na Alemanha, o cantor voltou a se apresentar no Brasil, após quatro anos, com o show “Voz e Violão”. Edson Cordeiro também participou das primeiras edições da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, quando, por exemplo, cantou o hino nacional na 4a edição, em 2000.

Ella

Lá se vão três anos desde que Ella deixou a música gospel, carreira que a abasteceu com fama, conforto e discos de ouro e platina, e dois anos desde que anunciou a transição para o gênero feminino. Ella agora se dedica à música pop, que reflete sua busca por liberdade, amor e autoaceitação, tendo entre suas referências Pabllo Vittar e Gloria Groove. Além de cantora e compositora, Ella trabalha na produção vocal de todas as suas músicas.

Bia Ferreira

Bia Ferreira se define como uma artista de MMP – Música de Mulher Preta, pois suas canções abordam temas como feminismo, antirracismo e LGBTfobia. Dentre suas músicas, estão “Cota Não É Esmola”, que denuncia o racismo e a desigualdade social no Brasil, e defende a política de cotas como uma forma de reparação histórica. “Levante a Bandeira do Amor” é uma música que celebra o amor em todas as suas formas e cores, e convida as pessoas a se unirem contra o ódio e a intolerância.

Amanda Lyra

Crédito: Letícia Futato

Amanda Lyra já dividiu o palco com Maria Gadú, Kleiton e Kledir, Elba Ramalho, entre outros nomes da música brasileira. Abriu o show do Titãs, Ira! e Luiza Possi. Tocou em vários estados do Brasil e também na Alemanha. Lançou o “Sem Reclamar”, clipe-protesto 100% acessível, protagonizado somente por pessoas com deficiências e que contou com uma equipe de produção formada apenas por mulheres. Participou da elaboração dos termos do Decreto no1049 de 2020 – que Institui o Plano Decenal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba

As Bee

A gayband do Rio de Janeiro, As Bee, é formada pelos integrantes; LUK, Phee Mabel e Almah Clark. Tem como influência os estilos musicais R&B, Pop e Hip Hop. Desde 2017 estão divulgando seus trabalhos pelo Brasil e na TV, participando de programas de televisão como o mais recente Fábrica de Talentos, da Multishow. O trio tem como madrinha de trabalho Sandra de Sá, com o selo THE SÁ MÚSICA.

A lista de finalistas
Artes Cênicas: A Herança, Brenda Lee e o Palácio das Princesas, e Erupção – O Levante

Ainda não Terminou;
Audiovisual: Drag Race Brasil, Ferro’s Bar e Terra e Paixão;

Campanha Publicitária: Empreendedorismo LGBTQIPN+ no Shark Tank/HNK, Demissão/Propeg e Tour do Orgulho/GUT;

Digital Influencer: Bee40tona/Márcio Rolim, Gay Nerd/Marcel Nadale, Maternidade Sapatão/Aline Custódio e Alessandra Oliveira;

Pequena Empresa: Canto Baobá, Torneira Bar e MCI Brasil; Média Empresa: Avenue Code, TozziniFreire Advogados e NIVEA; Grande Empresa: Accor, GE e TIM Brasil;

Esportes: Ana Moser, Cris Rozeira e Moises Spilere;
Imprensa: Agência Pública, Café da Manhã e Profissão Repórter; Literatura de Ficção: “Não Nasci Sabendo”, “Quarto Aberto” e “Sodomita”;

Literatura de Não Ficção: “Direito, linguagem e internet: violência de gênero transfóbica e discurso de ódio no Twitter”, “Semente de Vida: rejeição e aceitação de filhos/as/es LGBTI+ em lares cristãos” e “Trinta Segundos Sem Pensar no Medo”;

Música: Gloria Groove, Ludmilla e Ney Matogrosso;
Personalidade Aliada: Déa Lucia, Pastor Henrique Vieira e Rachel Macedo Rocha Tema do Ano: Aliança Nacional LGBTI+, Duda Salabert e Erika Hilton.

Apoio

O 22o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+ conta com o apoio do Proac ICMS e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, além do patrocínio master de Smirnoff e os patrocínios de Philip Morris Brasil, Terra, Vivo e Amstel.

Sobre a APOLGBT-SP

A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo acontece desde 1997 na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Em 1999, foi fundada a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, detentora da marca Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo e outras marcas do orgulho. A marcha, organizada por militantes e ativistas, cresceu até tornar-se a maior Parada LGBT+ do mundo. A Parada é o maior ato político, que amplifica as vozes da comunidade. Nesse processo de evolução, a APOLGBT-SP passou a realizar outros atos e eventos de militância para a comunidade LGBT+, como o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade LGBT+.

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