Exposições Em Cartaz Nos Jardins Durante O Mês De Abril

Fizemos uma lista de exposições que estão em cartaz em galerias e museus nos Jardins durante o mês de abril. Veja abaixo:

 

Hulda Guzmán, no Masp

Até o dia 24 de agosto de 2025, o MASP recebe a exposição individual da artista dominicana Hulda Guzmán.  Com curadoria de Amanda Carneiro, a exposição intitulada Frutas Milagrosas aborda a relação de Guzmán com a paisagem impressionista e sua ligação com o gênero ao combinar seus arredores tropicais e caribenhos com características arquitetônicas, realismo mágico e muralismo mexicano. Ocupando agora 1º subsolo do Edifício Lina Bo Bardi com obras que sugerem uma convivência estranha e fascinante entre natureza e cultura, prazer e inquietação, Guzmán volta ao MASP após sua participação em Histórias da Sexualidade e Histórias da Dança, em 2017.


Avenida Paulista, 1.510 – Bela Vista, São Paulo

Horários: Terça, das 10h às 20h | Quarta e Quinta, das 10h às 18h | Sexta, das 10h às 21h | Sábado e Domingo, das 10h às 18h.

Ingressos pelo site: www.bilheteria.masp.org.br  

@masp

 

A Vida Que Se Revela, na Japan House São Paulo

A Japan House São Paulo prorroga para o dia 4 de maio o fim da exposição “A vida que se revela”. Vista por mais de 192 mil pessoas até o momento, a mostra gratuita apresenta quatro séries de fotografias intimistas produzidas pelas fotógrafas japonesas Rinko Kawauchi (1972) e Tokuko Ushioda (1940). A exposição exibe registros de momentos familiares e da intimidade dos lares japoneses a partir dos olhares singulares dessas duas importantes fotógrafas. A mostra é realizada em parceria com o “KYOTOGRAPHIE International Photography Festival 2024”, um dos mais importantes festivais de fotografia do Japão.


Avenida Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

Entrada gratuita. 

Reservas online antecipadas (opcionais) no site www.japanhousesp.com.br

@japanhousesp

 

 

 

Pierre-Auguste Renoir, no MASP

Até o dia 3 de agosto de 2025 o MASP será palco da exposição ‘Cinco ensaios sobre o MASP – Renoir’.  A mostra, no Edifício Pietro Maria Bardi, reúne todo o acervo do museu produzido pelo artista Pierre-Auguste Renoir.  Mostrando quase toda a trajetória do artista, a exposição conta com 12 pinturas e 1 escultura que não eram vistas juntas há 23 anos. Fazem parte da mostra quadro como Rosa e azul – As meninas Cahen d’Anvers (1881), que tem uma história emocionante por trás, e a famosa série das banhistas e Vênus vitoriosa (1916), uma escultura criada por Renoir enquanto enfrentava artrite severa, mas sem perder o toque genial.


Avenida Paulista, 1.510 – Bela Vista, São Paulo

Horários: Terça, das 10h às 20h | Quarta e Quinta, das 10h às 18h | Sexta, das 10h às 21h | Sábado e Domingo, das 10h às 18h.

Ingressos pelo site: www.bilheteria.masp.org.br  

@masp

 

 

Ney Matogrosso, no MIS

Até o dia 21 de abril o MIS recebe a exposição sobre um dos maiores intérpretes da música brasileira, Ney Matogrosso. O cantor, que completa 50 anos de carreira em 2025, ganhou uma mostra que faz um percurso cronológico pela obra do artista, passando por cada década de sua atuação na frente dos palcos – desde a estreia como vocalista do grupo “Secos & Molhados”, até seu mais recente álbum “Nu com minha música”, o primeiro concebido separadamente de um show. Dividida em seis áreas, a exposição exibe centenas de elementos têxteis como figurinos e adereços de shows e videoclipes, além de documentos, capas de álbuns, pôsteres e CDs. A curadoria é assinada pelo diretor-geral do MIS, André Sturm, o projeto expográfico é dos arquitetos Juan Cabello Arribas e Viviane Sá e os textos da exposição foram compostos pelo jornalista Julio Maria, autor de “Ney Matogrosso – a biografia”, lançada pela Companhia das Letras em 2021. A exposição tem parceria do SENAC e apoio da Paris Filmes. 


Avenida Europa, 158 – Jardim Europa, São Paulo

Horários: Terças a Sextas, das 10h às 19h | Sábados, das 10h às 20h | Domingos e Feriados, das 10h às 18h.

Vendas de ingressos pela plataforma: megapass.com.br/mis

@mis_sp

 

Foto: Daniel Pinho

 

Nydia Negromonte, na Galeria Lume

A Galeria Lume recebe até o dia 26 de abril a exposição “A parte que suporta a parte”, individual da artista Nydia Negromonte. A mostra que tem texto curatorial de Mariana Leme, apresenta uma investigação da artista que visa as relações como parte constitutiva da existência, e sugere que a autonomia de um objeto, da história de um sujeito e da própria arte é uma convenção, e não uma realidade. Com profundo interesse pela matéria que estrutura todas as coisas, Negromonte propõe um deslocamento dos significados tradicionalmente atribuídos a elas, abstraindo sua forma, função, nome e significado. Sua pesquisa convida à observação atenta da matéria, dissolvendo hierarquias entre as palavras e as coisas e desafiando expectativas de significados aparentes, durabilidade e autossuficiência. “Todos os rios e oceanos são feitos de água, mas cada um é particular”, escreve Mariana Leme no texto “Debaixo de tudo”, feito para a mostra “Desenhos são como sementes debaixo de tudo”, individual da artista apresentada em Belo Horizonte (2024).


Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo

Horário: Segunda a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 15h

Entrada gratuita 

@galerialume

 

Foto: Decio Noviello

 

Carvões acesos, na Galatea Oscar Freire

Até o dia 24 de maio, a Galeria Galatea da Oscar Freire, é palco para a exposição “Carvões acesos”.  Dividida em três núcleos que retratam – por meio de práticas artísticas como pintura, instalação, escultura, audiovisual e literatura – a mostra apresenta temas como o amor, o desejo e o magnetismo nas relações humanas. Idealizada por Tomás Toledo, curador e também sócio-fundador da galeria, a  coletiva conecta trabalhos de mais de 50 artistas nacionais e internacionais como Alair Gomes, Allan Weber, Amélia Toledo, Antonio Dias, Chico Tabibuia, Cildo Meireles, Dani Cavalier, Edgard de Souza, Fefa Lins, Gabriella Marinho, Hudinilson Junior, Ismael Nery, Jonathas de Andrade, Leonilson, Louise Bourgeois, Luiz Roque, Mayara Ferrão, Panmela Castro, Rafael RG, Retratistas do Morro, Rosângela Rennó, Tunga e Wesley Duke Lee.


Rua Oscar Freire, 379 – Jardins, São Paulo – SP

Horários: Terça a Quinta das 10h às 19h | Sexta das 10h às 18h | Sábado das 11h às 17h

Entrada gratuita

@galatea.art_

 

 

Mecânica dos meios contínuos, na Luisa Strina

A Galeria Luisa Strina recebe até o dia 10 de maio a exposição Mecânica dos meios contínuos, individual de Marcius Galan. A mostra apresenta obras inéditas que exploram a resistência, a instabilidade e o equilíbrio dos corpos no espaço. O artista apresenta instalações e objetos que parecem à beira do colapso, mas mantêm suas funções, tensionando matéria e movimento. Entre os destaques, a instalação Cinema (2025) simula o voo de vaga-lumes em uma sala escura, em homenagem a Pier Paolo Pasolini; Anti-horário mostra um galho desenhando círculos no deserto; e Infinito (1999), único trabalho anterior, é um tubo de vidro interrompido por cera.


Rua Padre João Manuel, 755 – Jardins, São Paulo

Horário: Segunda a Sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 17h

Entrada gratuita 

@galerialuisastrina

 

 

Amazônia Vida, na DAN Galeria Contemporânea

Até o dia 29 de maio, a DAN Contemporânea recebe a exposição Amazônia Vida, uma exposição de José Roberto Aguilar que explora as dimensões físicas e simbólicas da floresta por meio da pintura. Com um conjunto de 15 obras de grande formato, o artista retrata a Amazônia como uma entidade viva, vibrante e repleta de cor e movimento. Com curadoria de Fabio Magalhães, a mostra convida o público a refletir sobre a relação entre natureza e humanidade, os ciclos da vida, a fluidez do tempo e a transitoriedade da existência. Fabio Magalhães curador da mostra acrescenta que “Aguilar sempre pintou como um lutador. O embate entre tintas e tela e a coreografia gestual, são atores importantes na construção da sua poética visual. Isto é, o artista desenvolve um verdadeiro corpo a corpo com a tela, numa relação veloz entre pensamento e ação. Basta visitar seu ateliê para perceber que nesses embates pictóricos seus golpes de tinta extravasam, em muito, os limites da tela.”


Rua Amauri 73 – Jardim Europa, São Paulo

Horários: Segunda a Sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 13h

Entrada gratuita

@dangaleria

 

 

Vento corta, na Casa Triângulo

Segunda exposição individual do artista Zé Tepedino na Casa Triângulo fica em cartaz até o dia 10 de maio. A mostra “Vento Corta” reúne um conjunto de obras recentes que exploram diferentes materialidades, escalas e ritmos, construindo sistemas poéticos em constante diálogo. Elementos corriqueiros se aproximam e se repetem, mas nunca de maneira idêntica. Muitos trabalhos são atravessados tanto pela ideia de vento – como nas obras com bandeiras – quanto pela ação de cortar, um gesto recorrente. Assim como o vento, quase invisível, a mostra se revela na relação com o tempo, afirmando sua presença no instante e na memória.


Rua Estados Unidos, 1324 – Jardins, São Paulo

Horários: Terça a sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 10h às 17h

Entrada gratuita

@casatriangulo

 


Passantes, na Martins&Montero

Até o dia 10 de maio, a Galeria Martins&Montero expõe “Passantes”, da artista Lia D Castro. Com obras inéditas, a mostra propõe uma revisão crítica da história da arte, desafiando as noções tradicionais de representação, inclusão e identidade. Em sua nova série, Lia D Castro parte de um gesto simbólico: a compra de pinturas com os temas de naturezas-mortas e paisagens em antiquários, sobre as quais intervém ao pintar pés masculinos. Esses pés pertencem a homens que foram criados por mulheres — mães, tias, avós —, dentro de um sistema matriarcal. A proposta de Castro inclui, ainda, um jogo visual que desestabiliza a leitura comum desse gênero de pintura ao posicioná-las de ponta cabeça, criando um contratempo ótico que nos convida a olhar para o trabalho de arte sob um novo ângulo. A exposição provoca o espectador a questionar interseções entre privilégio, vulnerabilidade e poder.


Endereço: Rua Jamaica 50 – São Paulo

Horários: Terça a Sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 17h

Entrada gratuita

@martinsemontero

 

 

Eleonore Koch, na Galeria Paulo Kuczynski

Em sua nova sede na Alameda Lorena, a Galeria Paulo Kuczynski, celebra a nova fase com exposição inédita dedicada à obra da pintora de origem alemã Eleonore Koch (1926-2018). Segundo o historiador de arte Giancarlo Hannud, a mostra reúne um conjunto representativo de obras que traçam um panorama da trajetória de Eleonore, desde seus primeiros trabalhos até suas últimas criações. A relação entre Paulo Kuczynski e Eleonore Koch remonta ao final dos anos 1970, quando o galerista adquiriu sua primeira obra da artista: uma tela marcante com uma cadeira vazia e solitária, num cômodo igualmente vazio. “Tive a sorte de comprar minha primeira obra de Eleonore Koch no final dos anos 1970”, relembra Kuczynski. “A cadeira, a única protagonista da cena. Desde então, sempre que olho para a obra, me pergunto a quem essa cadeira aguardava. Quem nela sentaria?” 


Alameda Lorena, 1661 – Jardins, São Paulo

Horários: Segunda a Sexta: das 10h às 18h30 | Sábado: das 11h às 15h  

Entrada gratuita 

@paulokuczynskigaleria

 

 

Julia Isidrez E Maria Lira, na Galeria Gomide&Co

A Galeria Gomide&Co inaugura seu calendário expositivo de 2025, uma exposição em duo de Julia Isidrez (Paraguai, 1967) e Maria Lira (Brasil, 1945) que fica em cartaz até o dia 17 de maio. Com ensaios críticos inéditos de Sofia Gotti e Chus Martínez e expografia de Lucas Jimeno, a mostra é baseada em projeto apresentado pela galeria em Nova York no ano passado, durante a feira Independent 20th Century, a exposição é uma oportunidade para o público brasileiro ter contato com o diálogo entre as obras dessas duas artistas visuais que têm muito em comum, apesar das particularidades regionais e culturais que demarcam suas produções, apresentando as afinidades que são perceptíveis entre seus contextos distantes. Ambas as artistas trabalham a partir de antigas tradições indígenas ou afro-indígenas, criando nos dias atuais, obras que escapam do programa tradicional da arte no Ocidente. Reunindo as cerâmicas de Isidrez e as pinturas e algumas cerâmicas de Lira (parte das obras apresentadas são inéditas), a exposição oferece uma abordagem sobre os paralelos possíveis entre seus contextos de origem.


Avenida Paulista, 2644 – Bela Vista, São Paulo

Horários: Segunda a Sexta, das 10h às 19h | Sábado, das 11h às 17h

Entrada gratuita

@gomide.co

 

 

Alejandro Lloret, na Cukier Arte

Até o dia 17 de maio, a Alejandro Lloret expõe sua individual “Exílio da Noite” no novo espaço Galeria Cukier Arte nos Jardins.  O pintor, desenhista, gravurista e poeta cubano apresenta um conjunto de 28 pinturas em grandes e pequenos formatos. As duas salas da galeria, do galerista e artista Diego Cukier, são ocupadas pelas obras. Exposição gratuita. Com curadoria do também cubano Andrés Inocente Martín Hernández, o artista explora paisagens luxuriantes, com predomínio de variações de cores vegetais, potencializadas com a força da sua imaginação poética. A fauna também está presente em seus trabalhos. A natureza que pinta, como ele observa, não é a real, não corresponde exatamente a um catálogo botânico, apesar de similaridades com a que vemos nos biomas brasileiros.


Rua Padre João Manuel, 176 – Jardim Paulistano, São Paulo

Horário: Segunda a Sexta, das 10h às 19 | Sábado, das 11h às 15h.

Entrada gratuita

@cukierarte

 

 

 

Memória, no Museu Casa Ema Klabin

Com o tema anual memória, o Museu Casa Ema Klabin recebe este ano de 2025 diversas atividades voltadas para o assunto. No Sábado, dia 12 de abril o museu oferece visitas guiadas que discutem questões sobre longevidade, propondo muitas conversas, trocas e compartilhamentos. Em um momento de olhar e fruir as peças da Coleção Ema Klabin, podemos refletir sobre como nos ressignificar ao longo do tempo. Nesta edição, Maria Bottino convida a percorrer as obras da coleção, refletindo sobre como deixamos de vivenciar situações em nossas vidas para nos adequar àquilo que é esperado de nós. Como as peças da coleção, suas histórias e seus contextos nos convidam a refletir e conversar sobre o rompimento com os papéis pré-estabelecidos que assumimos ao longo da nossa vida.


Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo, SP

Horário: 14h

Ingressos pelo Sympla: https://bileto.sympla.com.br/

@emaklabin

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