8 Dicas Para Planejar A Viagem De Fim De Ano Com Pets

Com a aproximação das festas de fim de ano, cresce o número de famílias que incluem os pets no planejamento das viagens. A escolha do destino, da hospedagem e do meio de transporte passou a considerar o conforto e a segurança dos animais, impulsionada pelo aumento de serviços e espaços realmente pet friendly no país.
Levar o pet pode tornar a experiência mais afetiva, mas exige organização. É preciso confirmar se a hospedagem aceita e está preparada para receber animais, checar documentos e condições de saúde, além de avaliar se o deslocamento será confortável. Para quem opta por deixar o pet sob cuidados profissionais, reservar com antecedência é essencial, já que hotéis e creches registram alta demanda no período.
A psicóloga Juliana Sato, que desde 2024 faz parte da diretoria da Ekôa Vet – Associação Brasileira em Prol da Saúde Mental na Medicina Veterinária, detalha os fatores que mais influenciam essa decisão:
1. O ponto de partida do planejamento: A pergunta “Como o meu pet vai ficar?” costuma definir todo o roteiro — do destino ao tempo de viagem, passando pelo tipo de transporte.
2. Destinos com estrutura adequada: Locais com hospedagens preparadas e ambientes tranquilos, em contato com a natureza, aparecem entre as escolhas mais frequentes.
3. Foco no bem-estar do animal: Pets idosos, doentes ou sensíveis a ruídos — especialmente em épocas de fogos — precisam de atenção especial. Nessas situações, famílias evitam voos longos ou destinos movimentados.
4. Estado emocional do tutor: O momento de vida de quem convive com o pet pesa na decisão. Em períodos de fragilidade emocional, é comum que tutores prefiram não se afastar do animal. Já pessoas em processo de luto muitas vezes buscam viagens como forma de reorganizar a rotina ou se distanciar de gatilhos. A ansiedade de separação, tanto do tutor quanto do pet, também influencia.
5. Escolha de profissionais de confiança: Quando o pet não acompanha a família, a definição de creches, hotéis ou pet sitters se torna determinante. A confiança no serviço impacta diretamente a tranquilidade da viagem.
6. Preferência por trajetos curtos e contato com a natureza: A procura por destinos próximos, geralmente acessados de carro, cresce por oferecer viagens menos estressantes e mais seguras para os animais.
7. Impacto financeiro: Viajar com pets altera o orçamento. Algumas hospedagens têm taxa extra e podem ser necessárias compras adicionais para garantir conforto.
8. Um novo conceito de descanso: A rotina do animal passa a fazer parte do planejamento: horários de alimentação, pausas, caminhadas e atividades ao ar livre moldam o ritmo das férias.
Juliana reforça que, independentemente da escolha, o essencial é planejar com responsabilidade, respeitando as necessidades físicas e emocionais do animal. “O bem-estar do pet deve orientar cada etapa da viagem para que toda a família aproveite as férias com tranquilidade”, afirma.
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