4 Razões Para Incluir O Seguro-Viagem No Seu Planejamento De Férias

Coberturas médicas, proteção de bagagem e assistência 24 horas estão entre os benefícios de um seguro-viagem, item que deveria integrar a organização financeira de qualquer turista. Embora seja obrigatório em diversos destinos internacionais, o seguro ainda é negligenciado por grande parte dos brasileiros: apenas 30% dos viajantes contratam o serviço, segundo a Susep. Para Eduardo Campos, diretor da DayCambio (Banco Daycoval), essa proteção deixou de ser um diferencial para se tornar indispensável. “Uma emergência médica no exterior pode custar mais caro que a própria viagem”, afirma.
O investimento, que representa de 3% a 5% do valor total da viagem, oferece coberturas que incluem despesas médicas e hospitalares, danos ou extravio de bagagem, cancelamento, repatriação e assistência para viajantes com necessidades específicas — como gestantes de até 28 semanas, idosos e praticantes de esportes. Campos recomenda a contratação de empresas reguladas pela Susep e conectadas a redes internacionais de assistência. “É fundamental verificar limites de cobertura, prazo de carência e alcance global. Nosso diferencial é o atendimento humanizado e em português, o que dá segurança ao viajante em situações complexas”, diz.
A seguir, quatro motivos que explicam por que o seguro-viagem deve acompanhar você no próximo embarque:
1. Proteção médica e hospitalar no exterior: Atendimentos simples podem custar centenas de dólares em países como Estados Unidos e Canadá; internações chegam a milhares. Como o Itamaraty não cobre despesas médicas particulares, o seguro evita que imprevistos de saúde se transformem em prejuízo financeiro. Ele inclui consultas, internações, tratamentos, traslado médico e retorno antecipado ao Brasil, quando necessário.
2. Cobertura para extravio, dano ou atraso de bagagem: Em 2024, cerca de 33,4 milhões de malas foram manuseadas incorretamente no mundo, segundo a SITA — o equivalente a 6,3 malas por mil passageiros. O seguro cobre atrasos, extravios e danos, além de oferecer suporte para rastreamento. A proteção ameniza gastos com itens essenciais e reduz o impacto do transtorno.
3. Interrupção de viagem e retorno antecipado: Mudanças de última hora — por doença, emergência familiar ou problemas documentais — podem gerar custos elevados. A cobertura garante reembolso de despesas pagas e não reembolsáveis, além de custear o retorno antecipado ao Brasil.
4. Exigência para entrada em vários destinos: Países do Espaço Schengen, como França, Itália e Alemanha, exigem apólice válida com cobertura mínima de € 30 mil para despesas médicas. Em muitos casos, o seguro é requisito obrigatório para entrada no território e para emissão de visto.
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